Por Aline Scherer
Nove meses de lutas e após ter salvado a França e o trono de Carlos VII, Joana d’Arc. foi aprisionada por Jean de Luxenbourg e negociada pelo Duque de Borgonha.
Entregue ao regente inglês, Winchester e levada para Rouen, ao invés de uma prisão eclesiástica, como pedira. Mantida presa após cárcere, com a escassez de comida, Joana lidou constantemente com a ameaça a sua castidade.
Ao entrar no tribunal ainda era passível identificar em seu rosto a confiança de outrora. Seu julgamento não fora político, mas repleto de termos religiosos e na forma da inquisição.Representavam a Igreja Pierre Cauchon, Bispo de Beauvoir e Henry Beaufort, Cardeal da Inglaterra.Os interesses políticas foram representados pelo Conde de Warwick, governador do castelo onde Joana estava presa, já em sua prisão o regente fora bem claro: que Joana deveria queimar viva na fogueira.Porem não somente ingleses tinham interesse em seu desaparecimento, Georges de la Tremoille, e o Arcebispo de Regnault e também Carlos VII mantinha-se omisso a situação de Joana.
Desde a prisão de Joana d’Arc a ordem do Regente fora bastante clara: deveria ser condenada a queimar viva na fogueira.Os poucos que se manifestaram sobre as irregularidades do julgamento ou questionaram a autoridade foram duramente censurados e se calaram.
Acusada de idolatria, heresia, apostata, bruxa e travestida, Joana foi interrogada a ponto da exaustão e confusão mental, apesar de muitas vezes habilmente ter confundido os juizes com suas respostas vagas ou sua negativa em respondê-las.
Joana ainda fora excomungada, rasparam-lhe a cabeça e vestiram o traje de penitencia feminino.Assinara também a abjuração (há duvidas sobre que tipo de documento assinara) acreditando que esta a libertaria da prisão, que comprara sua liberdade.
Condenada como herege, Cauchon ainda permitira que recebesse os sacramentos. Ao ser amarrada na pira pediu que diante de seus olhos segurassem um crucifixo, gritara ainda por seis vezes “Jesus”.Lentamente morrera, o carrasco havia recebido ordens para manterem-na longe das chamas.Morrera sozinha em 31/05/1431 aos 19 anos de idade, seu corpo fora exposto a multidão, depois de saciada a curiosidade novamente o fogo fora acesso reduzindo a cinzas o corpo daquela que 18 anos depois seria novamente julgada e considerada inocente.
BAEZA, José, A prisão, In: ______A vida de Joana d'Arc A donzela de Orléans.Editora Tecnoprint. p . 108-125
GORDON, Mary. Joana d’Arc: breve biografia. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2000.
Nove meses de lutas e após ter salvado a França e o trono de Carlos VII, Joana d’Arc. foi aprisionada por Jean de Luxenbourg e negociada pelo Duque de Borgonha.
Entregue ao regente inglês, Winchester e levada para Rouen, ao invés de uma prisão eclesiástica, como pedira. Mantida presa após cárcere, com a escassez de comida, Joana lidou constantemente com a ameaça a sua castidade.
Ao entrar no tribunal ainda era passível identificar em seu rosto a confiança de outrora. Seu julgamento não fora político, mas repleto de termos religiosos e na forma da inquisição.Representavam a Igreja Pierre Cauchon, Bispo de Beauvoir e Henry Beaufort, Cardeal da Inglaterra.Os interesses políticas foram representados pelo Conde de Warwick, governador do castelo onde Joana estava presa, já em sua prisão o regente fora bem claro: que Joana deveria queimar viva na fogueira.Porem não somente ingleses tinham interesse em seu desaparecimento, Georges de la Tremoille, e o Arcebispo de Regnault e também Carlos VII mantinha-se omisso a situação de Joana.
Desde a prisão de Joana d’Arc a ordem do Regente fora bastante clara: deveria ser condenada a queimar viva na fogueira.Os poucos que se manifestaram sobre as irregularidades do julgamento ou questionaram a autoridade foram duramente censurados e se calaram.
Acusada de idolatria, heresia, apostata, bruxa e travestida, Joana foi interrogada a ponto da exaustão e confusão mental, apesar de muitas vezes habilmente ter confundido os juizes com suas respostas vagas ou sua negativa em respondê-las.
Joana ainda fora excomungada, rasparam-lhe a cabeça e vestiram o traje de penitencia feminino.Assinara também a abjuração (há duvidas sobre que tipo de documento assinara) acreditando que esta a libertaria da prisão, que comprara sua liberdade.
Condenada como herege, Cauchon ainda permitira que recebesse os sacramentos. Ao ser amarrada na pira pediu que diante de seus olhos segurassem um crucifixo, gritara ainda por seis vezes “Jesus”.Lentamente morrera, o carrasco havia recebido ordens para manterem-na longe das chamas.Morrera sozinha em 31/05/1431 aos 19 anos de idade, seu corpo fora exposto a multidão, depois de saciada a curiosidade novamente o fogo fora acesso reduzindo a cinzas o corpo daquela que 18 anos depois seria novamente julgada e considerada inocente.
BAEZA, José, A prisão, In: ______A vida de Joana d'Arc A donzela de Orléans.Editora Tecnoprint. p . 108-125
GORDON, Mary. Joana d’Arc: breve biografia. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2000.
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